ChAnWaY
18-02-2003, 13:51:49
Ubi Soft garante: Splinter Cell do PS2 está a par com a versão Xbox
A Ubi Soft convocou a imprensa especializada e promoveu nesta última semana, em um hotel de Londres, uma prévia de sua versão de Splinter Cell para o PlayStation 2. Gregoire Gobbi, um dos executivos da empresa, explicou em detalhes quais serão as principais diferenças entre as duas versões, e como o time de programadores conseguiu superar as dificuldades de hardware existentes no console da Sony.
Equipe de desenvolvimento - "A Ubi Soft possui um estúdio em Shangai especializado somente em PS2. Todos os esforços deste time foram concentrados para fazer esta versão de Splinter Cell, algo em torno de 70 funcionários. Nós também enviamos cerca de 10 pessoas provenientes de um estúdio em Montreal e dos nossos escritórios na França, para assegurar um bom andamento e a qualidade geral do trabalho". O representante da equipe ainda explica que desta vez tiveram um alargamento no tempo de desenvolvimento, ao contrário da versão original, onde a Microsoft fazia pressão para que o jogo fosse entregue antes do Natal de 2002. "Esse tempo extra foi benéfico no sentido de que conseguimos tornar a jogabilidade mais balanceada, e também nos permitiu corrigir algumas falhas que não foram percebidas na época do primeiro lançamento", completa.
Implementações - Uma das adições mais óbvias foram a inserção de novas cut-scenes: "Nos procuramos um diretor de Hong Kong, Florent Emilio Siri, para dar ao jogo a abertura em CG que Splinter Cell merecia. Também foram introduzidas diversas cut-scenes no início de cada nível, que ajudarão a criar o clima de espionagem e situarão melhor o jogador na história, deixando-a menos desconexa".
Outra novidade que todos já tinham conhecimento é a inserção do capítulo "Power Plant", que por sua vez é dividido em diversas sub-fases. Gobbi admite que este nível estaria presente na versão Xbox, mas por causa da pressão da data de lançamento acabou ficando de fora.
Jogabilidade - Uma das melhorias na jogabilidade é a utilização automática de ítens mais frequentes ou únicos para cada situação. "Nada que estrague o prazer do jogador em descobrir o melhor equipamento a ser utilizado", explica o executivo da Ubi. Por exemplo, em portas onde é necessário utilizar o "lock pick" para destrancá-las, não será mais necessário varrer o menu sempre que quiser utilizar o equipamento, deixando o game mais fluente (semelhante ao que é feito em Hitman 2).
Outro ponto observado foi um ajuste na curva de dificuldade, deixando o game menos frustrante em algumas partes. "Claro que haverão alguns pontos muito críticos que causarão sérios problemas ao jogador. Porém sentimos a necessidade de fazer algumas pequenas mudanças no sentido de tornar o game mais jogável", explica.
Gráficos e Som - Gobb garante: "Dizer que a versão PS2 compete graficamente com a versão Xbox não é nenhum exagero. Todas as texturas e efeitos de luzes foram reproduzidas com impressionante fidelidade". Por sinal tanto refinamento teve o seu preço, já que um time com mais de 70 pessoas soma o dobro de desenvolvedores que trabalharam no game original. "Claro que houveram melhoras e pioras", diz. "Uma das melhoras é o efeito de distorção de calor que não está presente no Xbox, com um visual realmente impressionate. Já a propagação do fogo não se compara àquela vista no console da Microsoft, bem menos convincente". Outro ponto a ser observado é o aumento do loading entre as fases, causado pela ausência de Hard Disk no console da Sony.
Mas a pergunta principal era como o time de Shangai conseguiu implementar o efeito de sombra, o mesmo que espantou jogadores de todo o mundo no ano passado. "Eles nos apresentaram uma solução baseada em um software chamado Shadow Casting, que implementou todos os efeitos de propagação de luz idênticos à primeira versão". Gobbi ainda diz que o time da Ubi Soft também desenvolveu uma solução original com relação ao streaming de som ambiente, garantindo uma experiência sonora "jamais atingida em qualquer outro jogo de PlayStation 2". E completa: "Splinter Cell no PS2 representa um novo marco em excelência gráfica no console sendo, inquestionavelmente, o melhor jogo de ação e furtividade da plataforma".
Lembrando que a revista oficial do PlayStation 2 deste mês virá com um demo jogável de Splinter Cell. O jogo está marcado para chegar nas prateleiras do mundo inteiro no dia 28 de março.
fonte: Fabio Loureiro da Silva Lima
Finalboss
A Ubi Soft convocou a imprensa especializada e promoveu nesta última semana, em um hotel de Londres, uma prévia de sua versão de Splinter Cell para o PlayStation 2. Gregoire Gobbi, um dos executivos da empresa, explicou em detalhes quais serão as principais diferenças entre as duas versões, e como o time de programadores conseguiu superar as dificuldades de hardware existentes no console da Sony.
Equipe de desenvolvimento - "A Ubi Soft possui um estúdio em Shangai especializado somente em PS2. Todos os esforços deste time foram concentrados para fazer esta versão de Splinter Cell, algo em torno de 70 funcionários. Nós também enviamos cerca de 10 pessoas provenientes de um estúdio em Montreal e dos nossos escritórios na França, para assegurar um bom andamento e a qualidade geral do trabalho". O representante da equipe ainda explica que desta vez tiveram um alargamento no tempo de desenvolvimento, ao contrário da versão original, onde a Microsoft fazia pressão para que o jogo fosse entregue antes do Natal de 2002. "Esse tempo extra foi benéfico no sentido de que conseguimos tornar a jogabilidade mais balanceada, e também nos permitiu corrigir algumas falhas que não foram percebidas na época do primeiro lançamento", completa.
Implementações - Uma das adições mais óbvias foram a inserção de novas cut-scenes: "Nos procuramos um diretor de Hong Kong, Florent Emilio Siri, para dar ao jogo a abertura em CG que Splinter Cell merecia. Também foram introduzidas diversas cut-scenes no início de cada nível, que ajudarão a criar o clima de espionagem e situarão melhor o jogador na história, deixando-a menos desconexa".
Outra novidade que todos já tinham conhecimento é a inserção do capítulo "Power Plant", que por sua vez é dividido em diversas sub-fases. Gobbi admite que este nível estaria presente na versão Xbox, mas por causa da pressão da data de lançamento acabou ficando de fora.
Jogabilidade - Uma das melhorias na jogabilidade é a utilização automática de ítens mais frequentes ou únicos para cada situação. "Nada que estrague o prazer do jogador em descobrir o melhor equipamento a ser utilizado", explica o executivo da Ubi. Por exemplo, em portas onde é necessário utilizar o "lock pick" para destrancá-las, não será mais necessário varrer o menu sempre que quiser utilizar o equipamento, deixando o game mais fluente (semelhante ao que é feito em Hitman 2).
Outro ponto observado foi um ajuste na curva de dificuldade, deixando o game menos frustrante em algumas partes. "Claro que haverão alguns pontos muito críticos que causarão sérios problemas ao jogador. Porém sentimos a necessidade de fazer algumas pequenas mudanças no sentido de tornar o game mais jogável", explica.
Gráficos e Som - Gobb garante: "Dizer que a versão PS2 compete graficamente com a versão Xbox não é nenhum exagero. Todas as texturas e efeitos de luzes foram reproduzidas com impressionante fidelidade". Por sinal tanto refinamento teve o seu preço, já que um time com mais de 70 pessoas soma o dobro de desenvolvedores que trabalharam no game original. "Claro que houveram melhoras e pioras", diz. "Uma das melhoras é o efeito de distorção de calor que não está presente no Xbox, com um visual realmente impressionate. Já a propagação do fogo não se compara àquela vista no console da Microsoft, bem menos convincente". Outro ponto a ser observado é o aumento do loading entre as fases, causado pela ausência de Hard Disk no console da Sony.
Mas a pergunta principal era como o time de Shangai conseguiu implementar o efeito de sombra, o mesmo que espantou jogadores de todo o mundo no ano passado. "Eles nos apresentaram uma solução baseada em um software chamado Shadow Casting, que implementou todos os efeitos de propagação de luz idênticos à primeira versão". Gobbi ainda diz que o time da Ubi Soft também desenvolveu uma solução original com relação ao streaming de som ambiente, garantindo uma experiência sonora "jamais atingida em qualquer outro jogo de PlayStation 2". E completa: "Splinter Cell no PS2 representa um novo marco em excelência gráfica no console sendo, inquestionavelmente, o melhor jogo de ação e furtividade da plataforma".
Lembrando que a revista oficial do PlayStation 2 deste mês virá com um demo jogável de Splinter Cell. O jogo está marcado para chegar nas prateleiras do mundo inteiro no dia 28 de março.
fonte: Fabio Loureiro da Silva Lima
Finalboss